Resumos dos Textos

Gonçalves, A. M., & Perpétuo, S. C. (2007). Dinâmica de Grupos na Minha Formação de Lideranças. Brasil: De Paulo Editora.

“O ser humano é uma rede”, é desta forma que o texto começa querendo demonstrar que todos necessitamos de todos, isto é, que todos os indivíduos têm as suas vidas entrelaças. O livro pretende compreender como está a ser desenvolvido o trabalho ao nível da formação de lideranças e dirigentes de sindicatos, associações comunitárias, agentes pastorais, entre outros.
Para compreender como tal tem sido efectuado, é importante saber que uma das funções do formador (educador popular), é dar formas aos seus formandos de compreender a importância de uma cidadania activa, pois só com o exercício da cidadania é que se pode gozar os seus direitos civis e políticos de um Estado. No entanto, o que se verifica actualmente, é a total passividade e resignação da população, o que justifica o trabalho do formador e a organização de pequenos grupos, o que à primeira vista pode parecer limitado e parcial, no entanto demonstram ser “verdadeiros laboratórios de práticas sociais”, podendo transformar-se num caminho para a mudança.
Assim, o formador é aquele que auxilia o seu educando ou participante do grupo a teorizar o conhecimento que já possui e educa o outro para a relação onde existe a troca de conhecimentos, ideias, sonhos e desejos, tendo como proposta o estabelecimento de uma relação em que cada sujeito possa de forma consciente posicionar-se de forma crítica o mundo, buscando uma reflexão e um maior auto-conhecimento.
Este caminho inicia-se com a mudança de cada pessoa e desenvolve-se enquanto mudança de grupo, isto é, “é provocada tanto do indivíduo para o grupo enquanto do grupo para o indivíduo”. O que nos leva a compreender que o homem apenas se transformou no ser que é nos dias de hoje por ser cooperativo, algo que nos dias de hoje, não é valorizado, dando-se muito mais importância à competitividade, o que origina muitas angústias e depressões.
“Para uma facilidade didáctica”, pode afirmar-se que a formação engloba três níveis: o teórico, o técnico e a evidência e a experiência, sendo que uma pessoa só está formada quando consegue dominar os três.
Para que tudo isto ocorra é importante que o formador crie condições para a colaboração, compreensão mútua e comunicação entre os elementos do grupo, estimulando à partilha de experiências que os possa aproximar, cabendo a ele a criação de um metodologia e de critérios pedagógicos específicos para cada grupo, tipos de pessoas, organização e circunstâncias nas quais vai trabalhar.

Apresentação
As dinâmicas usadas para a apresentação devem ser usadas no inicio das actividades pois facilita o entrosamento e permite uma desinibição dos participantes.
- A cadeira: esta dinâmica pode ser aplicada a grupos pequenos (20 participantes) e consiste na divisão de grupos em pares, os dois elementos conversam durante alguns minutos. De seguida juntam-se todos os participantes da actividade e os elementos apresentam o seu par, como se dele se tratasse, com as mãos colocadas nos seus ombros.
A finalidade deste exercício é facultar o autoconhecimento a partir do outro, ensinar uma apresentação socializada, permite também aos participantes a colocarem-se no lugar do outro e a apresentação pelo toque.
- As vogais: este exercício consiste na apresentação dos nomes dos participantes através o uso de gestos e sons verbais. O grupo forma um círculo, os indivíduos, um a um, dizem o seu nome no meio do círculo, logo de seguida os restantes elementos do grupo repetem o nome e representam através de gestos as vogais presentes no nome do elemento que se apresentou.
A finalidade deste exercício e possibilitar uma apresentação mais descontraída, promover o desenvolvimento da expressão corporal, da atenção e da coordenação motora.
- Quem sou eu?: cada participante escreve o seu nome, signo e duas características marcantes que ele acha que os outros lhe atribuem num círculo de cartolina, de seguida escolhe-se no grupo um parceiro para conversar trocando informações pessoais e aprofundando o conhecimento mútuo. O coordenador reúne os participantes num círculo onde um apresenta o outro. As cartolinas são mostradas ao grupo.
A finalidade desta actividade é promover uma apresentação socializada em grupo de pessoas que não se conhecem. Leva também os indivíduos a novas descobertas, ao autoconhecimento e a exercitar a memória.
- Variação de quem sou eu? : nesta actividade os elementos do grupo escrevem numa folha de papel o seu nome, desenham um símbolo que os representa e escrevem uma frase que descreva as suas expectativas. Quando terminarem, os participantes pregam a folha ao peito e circulam pela sala descobrindo nomes, expectativas e símbolos. No final o grupo reúne-se em circulo e cada individuo apresenta-se explicando quais as suas expectativas e o significado do símbolo que escolheu para se representar.
A finalidade desta actividade é facilitar o autoconhecimento, promover a integração do grupo e elevar expectativas.
- Memorização de nomes: o primeiro participante apresenta-se dizendo o seu nome e algo de que gosta, o segundo participante releva o que ficou a conhecer do primeiro participante e apresenta-se de seguida, o terceiro participante fala dos colegas que se apresentaram anteriormente e apresenta-se, isto sucede-se ate todos os participantes se apresentarem.
A finalidade desta dinâmica é facilitar o conhecimento de indivíduo em novos grupos, possibilita também uma apresentação socializada e estimula a atenção, memória e a proximidade.
- Exclamação com o corpo: o grupo dispõe-se em círculo e espontaneamente, um elemento vai para o centro do círculo, diz quem é e exprime-se corporalmente (salta, dança, pula, etc.) de seguida todo o grupo imita o elemento que se apresentou.
A finalidade desta actividade e melhorar o conhecimento do próprio corpo, estimular a espontaneidade e a expressão corporal e desinibir os elementos do grupo.
- Balão do desejo: cada participante escolhe um balão, e distribui-se a cada um três tiras pequenas de papel e uma caneta. Os participantes escrevem em cada tira as questões propostas pelo educador e as suas respostas, enrolam as tiras e colocam dentro do balão que vão encher com ar. Os participantes atiram os balões ao ar e cada participante tem de pegar num balão, não podem pegar no balão deles, e estourá-lo para ficar com as tiras. De seguida, sentam-se em círculo e os participantes lêem as perguntas e as respostas das tiras e falam de algo da sua vida particular. O próximo a apresentar-se é o dono das perguntas e respostas que acabaram de ser lidas. O educador encerra a actividade apresentando-se em último lugar.
A finalidade desta dinâmica é elevar as expectativas por meio de símbolos, promover o autoconhecimento, a capacidade de expressão e descobrir as capacidades e limites do grupo e da actividade.
- Meu crachá: distribui-se crachás pelo grupo no qual cada indivíduo escreve o seu nome e desenham um símbolo que o represente, quando todos estiverem pronto para a apresentação do grupo cada participante diz alto o seu nome e explica os símbolos.
A finalidade deste exercício é expressar sonhos e fantasias que temos em relação a nos próprios, também permite aos participantes usar a sua imaginação e criatividade.

Entrosamento
Consiste em jogos que ajudam no relacionamento e conhecimento entre os indivíduos, diminuem pressões e facilitam a mudança de actividades. Nestas actividades todos podem participar.
- Os bichos: esta dinâmica inicia-se com o coordenador a sensibilizar o grupo relativamente a importância das dinâmicas, de seguida pede aos elementos do grupo para passearem na sala identificando os participantes como bichos. O coordenador pede aos participantes para pegar num folha em branco, escreva o seu nome e cole a folha nas suas costas, após realizada essa tarefa os participantes vão caminhando pela sala e escrevendo, na folha presa as costas de cada elemento, o nome do bicho que o representa. Cada indivíduo tem de escrever nas folhas de todos os participantes.
Ninguém pode saber o que estão escrevendo na sua folha. No final disto o coordenador recolhe as folhas e distribui-as pelos participantes (ninguém pode ficar com a sua folha). Individualmente os participantes vão trabalhar com a informação da folha e vão classifica-los nas categorias propostas. Cada indivíduo deve seleccionar as três categorias mais escolhidas para definir o participante da folha em questão e classifica-la segundo as orientações de cada categoria (tanto as categorias como as orientações tem de ser fornecidas aos participantes). Depois disso cada participante vai sentar-se com a pessoa que analisou e apresenta os resultados, a pessoa analisada dá o seu feedback e acrescenta informação. Para finalizar a actividade os participantes sentam-se em círculo onde os participantes dão a sua opinião sobre o que aconteceu, cada elemento pode fazer uma análise da sua própria avaliação. Todo o grupo pode avaliar cada um dos participantes.
Esta actividade tem algumas restrições, não pode ser realizada em grupos com mais de vinte participantes, estes tem de ter maturidade para ouvir a análise que fizeram dele, o ambiente físico tem de ser espaçoso, o coordenador tem de estar atento para que a dinâmica não se torne um meio de competição ou humilhação e a dinâmica deve ser finalizada antes que os participantes percam o interesse por ela.
A finalidade desta actividade é promover uma auto-análise do papel que o indivíduo representa no grupo, desenvolver a sensibilidade de percepção do que os rodeia e ajudar a compreender e identificar a diferença existente quanto à auto-imagem que temos e a imagem que têm sobre nós.
- Desenho/imagem: nesta actividade distribuem-se folhas entre os participantes, no qual cada elemento faz um desenho ou uma colagem usando a sua criatividade, o que fazem na folha tem de ter um significado relacionado com o que está a fazer no grupo. De seguida os desenhos são expostos para observações e comentários. Num grupo cujos elementos não se conhecem o desenho tem um papel importante.
A finalidade desta actividade é comunicar por meio do desenho e expressão, e permite que se revele o subconsciente.
- História colectiva: Neste exercício o grupo senta-se em roda e alguém inicia uma história, preferencialmente estimulante, a história vai sendo, logo de seguida, completada pelo colega que se encontra à direita, sucessivamente até o último elemento contribuir e concluir a história.
A finalidade desta actividade é desenvolver a fantasia e reflexão quanto ao entrosamento do grupo, e estimula a imaginação, verbalização e espírito de equipa.
- O bebé: o educador tem uma boneca nos braços e junta os participantes em círculo. O educador diz o que faria ao bebé e passa-o a pessoa que se encontra do seu lado direito, cada elemento do grupo vai dizendo o que faria com o bebé e passa-o para o colega do lado. Quando tiverem terminado esta tarefa o educador explica aos participantes que terão de fazer com a pessoa que se encontra do lado direito aquilo que disseram que fariam ao bebé. Um a um vai cumprindo esta tarefa.
A finalidade desta actividade é promover o à vontade do grupo.

Reflexão e aprofundamento
Certas dinâmicas servem para reflectirmos sobre um tema ou problema que esteja relacionado com o motivo do encontro.
- Tangram: esta dinâmica consiste em conseguir montar um quadrado usando todas as peças do tangram, após a montagem procede-se uma reflexão sobre os sentimentos que experimentaram e as atitudes que adoptaram fazendo uma reflexão paralela com o que ocorre nos desafios da vida quotidiana.
A finalidade desta dinâmica é discutir como se dá o processo de conhecimento e como se dão as relações sociais no grupo. Esta actividade individualmente é usada no processo de autoconhecimento, se for colectiva serve para uma reflexão sobre relações intra-grupais. Esta dinâmica estimula a concentração, o raciocínio abstracto, visão espacial e espírito de grupo.
- Valores - concordo/discordo: o coordenador coloca em pontos opostos da sala cartazes com as palavras “concordo” e discordo, de seguida lê as frases de uma lista de valores e os participantes consoante a sua opinião colocam-se a frente do cartaz que escolheram. Uma pessoa de cada lado explica o porque da sua escolha, após a explicação se alguém quiser pode mudar de lado. Entretanto o coordenador regista as escolhas. Em conjunto discute-se várias questões propostas pelo coordenador.
A finalidade desta actividade é promover a reflexão sobre os valores pessoais, esta actividade é importante na medida que permite aos elementos do grupo admitir os seus medos, dificuldades e limitações.
- Juízo: o grupo vai simular um julgamento, para tal vão discutir um problema ou tema. Três elementos serão os jurados, os restantes elementos são divididos em dois grupos, o grupo de acusação e o grupo de defesa. Um representante de cada grupo expõe os seus argumentos, anteriormente debatidos pelos elementos do grupo, num limitado período de tempo. O número de intervenções de cada grupo também é decidido antes de iniciar o julgamento, de seguida suspende-se a sessão por algum tempo. O júri resume o mais importante do que foi apresentado pelos dois grupos. Logo depois os subgrupos deixam de existir e volta-se a unir todos os elementos, em grupo vão levantando questões sobre o tema e tentam chegar a um acordo.
A finalidade desta actividade é levar o grupo a reflectir sobre conflitos e problemas. Escolha cuidadosamente as suas palavras: nesta actividade o coordenador forma pares e entrega-lhe uma folha na qual vão escrever todas as frases que ouvem frequentemente no dia-a-dia que causam desconforto, incómodo e que possam ser consideradas ofensivas, de toda a lista vão ter de escolher uma para apresentarem ao grupo. Os pares vão ter de apresentar a frase original e a frase alterada por eles de modo a dizer a mesma coisa de uma forma mais suave e gentil. O grupo discute sobre aquilo que descobriram ao fazer as comparações entre as diversas formas de dizer a mesma coisa.
A finalidade deste trabalho é desenvolver o espírito de grupo e compreender as diferentes percepções dos elementos de um grupo. Também pretende incentivar o respeito pelos outros.
- Estás a ouvir?: nesta dinâmica formam-se pares e numera-se cada elemento do par com o número 1 e com o número 2. Juntam-se todos os elementos do grupo com número 1 e explicam-lhe que a tarefa que têm de cumprir é de contar uma história ao seu par e verificar se ele a compreendeu. Reúnem-se os elementos com o número 2 e procede-se a explicação das suas tarefas individualmente, esta tarefa é a de dificultar o conto da história do seu par, para isso o coordenador sugere métodos para o cumprimento da tarefa. Enquanto as duplas realizam as suas tarefas o coordenador observa se a concluíram com êxito ou se já se encontram suficientemente mobilizados. De seguida todos os elementos vão formar um espaço para que cada dupla explique o que aconteceu aquando a realização da tarefa, em primeiro lugar fala o elemento número 1 do par. O elemento número dois tem de falar dos sentimentos vivenciados enquanto realizava a
tarefa e qual foi o seu grau de dificuldade, só após isto pode dizer ao seu par qual a tarefa, que lhe fora incumbida. Quanto todos os elementos do grupo tiverem concluído este passo da actividade, o coordenador amplia a discussão da actividade questionando os elementos de como se sentem quando são ignorados, se tem a capacidade de ouvir ou de falar e que atitudes dos outros facilitam a comunicação. Conclui-se a tarefa mostrando aos elementos a importância do respeito, de saber ouvir e da atenção para uma boa comunicação.
A finalidade desta actividade é mostrar a importância de ouvir e respeitar o outro. Tomada de decisões: neste exercício divide-se o grupo em quatro subgrupos e dar a cada grupo um cartão com uma acontecimento que implique uma decisão. Cada subgrupo vai discutir o acontecimento e indicar que de todas as sugestões qual a decisão que tomariam. Cada subgrupo apresenta ao grupo qual o acontecimento, as possíveis soluções e a decisão que escolheram. Em grupo discute-se por que motivos as pessoas tomam determinadas decisões.
A finalidade desta actividade é proporcionar uma reflexão sobre as formas de decidir.
- Minha bandeira pessoal: para a realização desta actividade dispõe-se o grupo de participantes pela sala e cada um entrega-se uma ficha de trabalho e o material necessário para a tarefa. Os indivíduos vão ter de desenhar a sua própria bandeira a partir de seis questões colocadas pelo coordenador (sobre as suas aptidões e etc.), que tal como as bandeiras dos países tem a função de o representar, estes vão responder a cada pergunta através de um desenho ou símbolo na adequada área. Quando todos tiverem terminado divide-se o grupo em subgrupos e pede-se aos elementos para partilhar a sua bandeira, de seguida, juntam-se os participantes e estes vão contar o que descobriram sobre si mesmo, sobre o grupo e dizer como se sentem após terem partilhado a sua historia pessoal com o grupo.
A finalidade desta actividade é possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações.
- Roupa de jornal: esta actividade inicia-se na formação de pares que terão de criar uma roupa feita de jornal e fita adesiva para o seu par. A roupa tem de corresponder aos gostos do elemento para o qual se está a confeccionar a peça de vestuário. Reúne-se o grupo e cada dupla desfila. O grupo vai opinando sobre a roupa de jornal e sobra as sensações que experimentam ao ver os participantes nessas roupas. No final a dupla fala do seu par, do que pensou criar e do que realmente confeccionou.
A finalidade desta actividade é incentivarem as pessoas a falarem do seu gosto pessoal e de eles próprios através da associação livre e da linguagem verbal.
- Acto criativo: distribui-se pelos elementos do grupo uma folha com 16 pequenos círculos, cada participante terá de desenhar algo usando todos s círculos, espaço e cores disponíveis. Com a orientação do coordenador cada elemento vai fazer uma análise da sua criatividade através das cores usadas, para tal o coordenador apresenta um guia de cores.
A finalidade desta actividade é estimula a criatividade dos participantes.

Sensibilização
São apropriadas para quando o volume das informações pede instantes de reflexão. São
exemplos de dinâmicas de sensibilização:
- Técnica do barbante: que tem como finalidade trabalhar o comportamento nas relações sociais. Sugere trabalho de equipa, planeamento, cooperação, ajuda mútua, paciência, descontracção e carícia.
- Barquinhas do sentimento: que tem como finalidade expressar e distinguir sentimentos e pensamentos.
- Eu sou alguém: que tem como finalidade perceber os seus valores pessoais, perceber-se como um ser unico e diferente dos demais.
- O cego e o guia: que tem como finalidade trabalhar o nível de confiança nos outros e o sentido de direcção.
- Poesia, Música, Crónica: que tem como finalidade ouvir uma poesia e/música para ajudar na introdução de um assunto ou de uma vivência subjectiva.
- O botão de rosa: que tem como finalidade socializar, através da percepção e do toque, questões referentes a valores e sentimentos.
- Roda da confiança: que tem como finalidade desenvolver a percepção do próprio corpo e do ambiente.
- Meus pés descalços: que tem como finalidade favorecer a integração e o contacto corporal entre os participantes, visando quebrar barreiras inexistentes à comunicação espontânea.
- A bola de ar: que tem como finalidade perceber o ambiente pela estimulação dos sentidos.
- Sentindo e conversando com o meu corpo: que tem como finalidade aprofundar a vivência sobre o próprio corpo e promover a auto-estima.
-Uma viagem de navio: que tem finalidade possibilitar o auto-conhecimento e facilitar a integração.

Desafios
Estas actividades possibilitam aguçar a imaginação, a criatividade, a testar os limites e a
estimular a quebra de barreiras. São exemplos de dinâmicas de desafios:
- Passar pela pinguela: que tem como finalidade levar o grupo a descobrir a necessidade do trabalho colectivo e organizado.
- Como percebo a realidade: que tem como finalidade perceber que a realidade possui vários ângulos.

Avaliação
As actividades de avaliação servem para conseguir obter dados que consigam avaliar a evolução do trabalho que está a ser feito e do grupo, podendo realizar-se durante todo o processo bem como no final para uma avaliação geral. São exemplos de dinâmicas de avaliação:
- A barca: que tem como finalidade avaliar uma actividade e/ou um evento.
- A bolsa de surpresas: que tem como finalidade avaliar uma actividade que o grupo realizou.
- Os olhares: que tem como finalidade a avaliação através da linguagem simbólica e escrita.
- Dinâmicas de avaliação: que tem como finalidade a avaliação de forma simbólica dos pontos/items do curso que, colectivamente, foram levantados como mais importantes.

Aquecimento e recriação
Consistem em movimentos e cantos de descontracção, de aproximação pelo toque o que contribui para a integração. Ajudam a motivar, animar e aquecer os participantes. São exemplos de dinâmicas de aquecimento e recriação:
- Toca do coelho: que tem como finalidade o aquecimento, descontracção, atenção e concentração do grupo.
- Chefe-chefe: que tem como finalidade desinibir e integrar o grupo.
- Caracol: que tem como finalidade a integração, descontracção, aproximação, busca do toque.
- A turma do aquecimento: que tem como finalidade aquecer, “desenferrujar” o corpo, animar os participantes.
- Girafas e elefantes: que tem como finalidade criar um ambiente de fraternidade, confiança e integração dos participantes, além de ajuda a estimular a concentração e proximidade pelo toque.

Relaxamento
Como o nome indica, servem para relaxar e descontrair. Podem ser usadas sempre que o educador achar pertinente. São exemplos de dinâmicas de relaxamento:
- Energização: que tem como finalidade acalmar, tranquilizar e relaxar o grupo.
- Relaxamento dinâmico: que tem como finalidade acalmar, relaxar e tranquilizar o corpo tomando consciência de si e do outro.
- Nem o meu, nem o seu, o nosso: que tem como finalidade propiciar um clima de descontracção e integração entre os participantes do grupo.
- Girassol: que tem como finalidade acalmar, tranquilizar e relaxar tomando consciência de cada parte do próprio corpo.
- Oxigenação: que tem como finalidade purificar o corpo do ar viciado, revitalizar o sangue que percorre todo o corpo; ajudar na concentração individual e colectiva.